Mesa pra dois!

Quem passa ou já passou pela experiência de morara sozinho, sabe o quanto é bom ter seu cantinho, sempre arrumado (ou desarrumado) do seu jeito. Comida então... esquenta qualquer coisa, come na hora que dá vontade, tudo tão livre!

Mas de repente o namorado vem pra passar a semana, que alegria. Os primeiros dias são só chamego, carinho... sair da cama pra quê??? Mas aí o sonho acaba e agente acorda. Arruma uma coisa, ta fora do lugar, arruma denovo, põe roupa na máquina, mais roupa, mais roupa... faz comida, mais comida, nas horinhas certas – seguir a fome alheia é froids! Banheiro bagunçado, vai limpar e ele reclamando que você o explora pra arrumar o quintal, furar parede, colocar o microondas novo no lugar, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!

E tem gente que acha que a solução dos problemas é casar! EU QUERO É NAMORAR, E MUITO... E DE PREFERÊNCIA NAMORAR A DISTÂNCIA!!!!

Não, isso quer dizer que eu não goste dele, eu amo demais. Mas falando sério, quer coisa melhor que o namoro de hoje em dia, aproveitar o melhor do casamento coincidindo como o melhor do namoro. ;)

Consumo e consumismo

Engraçado como tenho ouvido falar tanto de consumismo de uns tempos pra cá. Mas qual a real proporção do consumo? Como percebemos se nos afeta? E o consumismo? Será que as pessoas conseguem distinguir um impulso compulsivo de comprar da real necessidade de possuir um determinado produto? Essa é a grande questão que devemos nos perguntar antes de realizar determinada compra.

Eu particularmente adoro comprar, me sinto feliz comprando, mas sempre o faço por motivos como o de deixar minha vida mais funcional, seja no dia-a-dia dentro de casa, na faculdade, nos meus relacionamentos. A internet meio que potencializou os instintos de consumo. Tudo que você pensar é só pesquisar e realizar a compra. Nessas horas que agente pensa: como é bom ter cartão de crédito.

Mas se você, assim como eu, adora fazer uma comprinha, passe a refletir por dois minutos e considerar se aquilo fará realmente alguma diferença na sua vida. Você ajuda seu bolso, ajuda a si mesmo controlando seus impulsos, e ainda ajuda o mundo através do consumo responsável.

Dodói...

Caros amigos da campanha do DIA DA BLOGAGEM CONTRA O ANALFABETISMO, hoje estou aqui para pedir desculpas à todos pela minha falta, grave, admito, de não ter postado como me comprometi.

Mas tenho uma justificativa. Estive internada durante todo o dia 18, com uma crise renal. Pra quem já passou por isso sabe que a dor é imensa e mal se pode fazer qualquer coisa sem estar a base de muito buscopan. Espero que todos entendam.

Volto a postar assim que estiver bem.

O caso Isabella Nardoni

Durante as últimas semanas tenho visto muito na TV a repercussão do caso da menina Isabella Nardoni. Não estou aqui para julgar, muito menos condenar ninguém, mas me parece surreal a maneira como o casal está sendo tratado.

Partindo do pressuposto de que num Estado Democrático de Direito como o nosso, todos são inocentes até que se prove o contrário, pus-me a imaginar estar eu vivendo uma situação como esta.

Chego em casa, ponho meu filho na cama e quando volto para colocar os demais, vejo-o caído no chão do prédio, a beira da morte. Em meio a tanto desespero, culpam-me pela morte da criança, não me dando espaço nem ao menos para sentir a dor de ver um filho morto, sabe-se lá, por quais motivos. O que sentiria eu? O que passaria pela cabeça dos outros irmãos? Minha família estaria para sempre destruída? Minha carreira, meus sonhos, meu futuro... o que seria de mim? E o que pior me atingiria: seria eu massacrada pela opinião pública, sendo responsabilizada pela morte daquele que mais amo?

A sociedade está vivendo uma inversão de valores, condenar uma família ao massacre e desestruturação em razão da vã suposição de culpa é um despropósito. Pior ainda é ver a polícia agindo sem preparo e conduzindo investigações sem análise de todos os fatos, direcionada a agradar a opinião pública. Para aqueles, que assim como eu, jamais gostariam de se ver envolvidos num caso em que você é culpado antes mesmo da análise de qualquer fato, hajam, tomem partido nessa luta, para que o país possa entender que inverter valores nunca será a solução para nossos problemas.

House

Cuidado! Este post possui informações que podem te levar ao vício!

Brincadeirinhas a parte, pra quem não conhece, apresento-lhes o seriado internacional "HOUSE", trata-se de um misterioso drama médico onde os vilões são as doenças e o herói é um irreverente e controverso médico que não confia em ninguém, com exceção dos seus pacientes.

É aqui que mora o perigo. Sabe-se lá como, encontrei na internet um site fantástico, o Brazil Series, no qual encontrei meu seriado predileto, House. Não, tenho que confessar, cai em tentação e lá fui assistir aos capítulos. No primeiro dia não me contive (três), no segundo já estava perdendo o sono a noite (quatro ou cinco) e do terceiro em diante me entreguei a tentação (sete ou mais, quem vai contar). A primeira e a segunda temporada já se foram, e eu não faço outra coisa a não ser tentar abastecer meu vício.

Acontece que até ontem tudo bem, a faculdade tava fechada, a vida estagnada, só alegria. Hoje vou ter que me controlar, as aulas finalmente voltaram. Alguém aí conhece uma receitinha para crises de abstinência de seriados? Kkkkk

Tempo de reflexão

Engraçado como os relacionamentos se desenvolvem. Um dia você conhece alguém, fica atraído por ele, algo acontece, vocês se envolvem, continuam juntos, passam a conviver, se acostumam um com o outro e esta formado um relacionamento sólido. Um dia você olha pro lado e se pergunta: por que ele? será que é o cara certo? será que vamos envelhecer juntos?

Na maioria das vezes os relacionamento terminam. É raro conhecer alguém que viveu a vida inteira com seu primeiro e único amor. Mas como descobrir se a pessoa escolhida é a pessoa certa?

Imagino estar passando por isso. A menos de um mês de completar dois anos de namoro e não me pergunto outra coisa. Ele é mesmo o cara certo?

Meu relacionamento teve seus altos e baixos, enfrentamos barras juntos antes e ainda tentamos enfrentar as atuais. Na verdade não é questão de saber se eu realmente o amo, pois nunca me dediquei e me doei tanto a alguém como a ele, mas é uma questão de ver nessa relação algo mais palpável.

Ele se incomoda pois eu não tenho vontade de casar como outras mulheres, de ter filhos, apenas gosto de como as coisas podem ser sem tantas responsabilidades. Tenho uma carreira e um futuro de muita dedicação ao trabalho pela frente, mas não quero abrir mão desse amor.

Complexo eu sei. Mas desabafar sempre vale a pena.

Faz de conta

"Faz de conta que o mundo é perfeito;

que se acorda todos os dias com disposição;

que a solução dos problemas é fácil e todos a compreendem.

Que os erros são simplismente perdoados;

que os pais sempre estão certos;

que os professores tem sempre as repostas.

Que o amor é simples como nos filmes;

que as brigas são esquecidas e não se guarda rancor;

que os casais são fiéis, acreditam e confiam totalmente uns nos outros.

Que o emprego virá rápido e será melhor do que se espera;

que seu colega apenas te admira, não irá lhe prejudicar para tomar seu lugar;

que o ser humano não tem inveja.

Que os piores momentos da infância não serão lembrados;

e que ninguém quer descontar o que passou em mais ninguém

Que os amigos sempre estaram ao seu lado;

e que a vida será como você sempre sonhou."

Hoje acordei fazendo de conta, vou dormir fazendo de conta e vou viver a espera de que o faz de conta viva sempre concretizado dentro do meu coração.

Altos e baixos

Blog novo = novos propósitos

Pois bem, essa semana literalmente foi cheia de "altos e baixos". Estava eu super animada com o início das aulas, pois acreditem, a faculdade deu quatro (intermináveis) meses de férias. Faculdade pública tem esse problema, e pra piorar no primeiro e tão esperado dia a facul foi interditada pela Justiça. Não imaginam o meu desespero. Isso eu não iria aguentar. Juntamos uns amigos, fomos todos pra BR em frente da facul e interditamos em protesto a pista. Aí foi aquele bafafá, chega polícia empurrando, querendo bater em todo mundo, os motoristas nervosos buzinando, a imprensa botando lenha na fogueira e uma confusão dos diabos. Fizemos protesto pelo maior tempo possível (cerca de 3 a 4 horas) e fomos todos pra casa.

No dia seguinte a interdição continuava. Saímos então em passeata pela cidade, todos de cara pintada, nariz de palhaço e apito na boca. Até o prefeito apareceu pra dar apoio (claro, tudo interesse de fazer jogadinha política).

Enfim, ontem (sexta) a faculdade foi reaberta, infelizmente só fiquei sabendo pelo jornal em cima da hora, assim como todos os outros alunos, então acabou não tendo aula. Mas segunda estaremos todos lá. Felizes enfim.