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Tempo

domingo, 1 de junho de 2008

A semana passou que nem vi. Como o tempo corre quando o que se quer é tempo. E como corremos com o tempo quando é necessário. Ah, eu corro!

Descobri nesse meio tempo que posso ser quase mil, e nem assim consigo encontrar uma das tantas de mim que identifique quem realmente sou. Apenas vivo, descobri.

Quero mais! Quero correr mais, correr menos, poder escolher o quanto correr, ou mesmo não correr. E posso. Faltava mesmo essa percepção de que minhas escolhas influenciam no agora, no meu presente.

Agora descobri o simples “segredo”. Agora sim, meu presente será aquilo que sou. E o futuro? Ah, com certeza será um presente.

Quem disse que crescer não dói?

segunda-feira, 12 de maio de 2008


Curioso crescer. Agente não aprende na escola que crescer dói, que no caminho se machuca, machuca outros, na verdade agente nem aprende que crescer não é apenas aumentar de tamanho. Quem nunca se perguntou quando criança ou perguntou a uma criança o que vai ser quando crescer? A verdade é que ninguém se importa com a fase do “estou crescendo”, apenas com o “cresci”. Não, isso não é justo, porque a verdade é que crescer dói sim, mais pra uns, menos pra outros, mas dói.


Lembro que sempre quis crescer, pra ir embora, fugir de casa, ir pra longe do que me machucava, só o que eu não sabia era que eu tava crescendo e que ia ser mais rápido e mais doloroso do que eu queria realizar aquele desejo tão íntimo. Hoje olho pra trás e o meu desejo é de poder voltar no tempo e avisar a “menina Rosana” que vai doer, que ela não deve esperar tanto dos outros, que seus sonhos não podem ser estragados por confiar demais nas pessoas, queria voltar no tempo e não me deixar apegar tanto à pessoas que no final iriam me virar as costas, mas não posso voltar.


E o hoje? Eu sigo os conselhos que gostaria de ter dado a mim mesma? Não, eu ainda confio nas pessoas erradas, até porque só sei que são erradas no final, e até chegar ao final leva tempo, faz parte do crescimento, que estou convencida não termina nunca: enquanto vivo cresço, enquanto cresço dói.

Tempo de reflexão

domingo, 13 de abril de 2008

Engraçado como os relacionamentos se desenvolvem. Um dia você conhece alguém, fica atraído por ele, algo acontece, vocês se envolvem, continuam juntos, passam a conviver, se acostumam um com o outro e esta formado um relacionamento sólido. Um dia você olha pro lado e se pergunta: por que ele? será que é o cara certo? será que vamos envelhecer juntos?

Na maioria das vezes os relacionamento terminam. É raro conhecer alguém que viveu a vida inteira com seu primeiro e único amor. Mas como descobrir se a pessoa escolhida é a pessoa certa?

Imagino estar passando por isso. A menos de um mês de completar dois anos de namoro e não me pergunto outra coisa. Ele é mesmo o cara certo?

Meu relacionamento teve seus altos e baixos, enfrentamos barras juntos antes e ainda tentamos enfrentar as atuais. Na verdade não é questão de saber se eu realmente o amo, pois nunca me dediquei e me doei tanto a alguém como a ele, mas é uma questão de ver nessa relação algo mais palpável.

Ele se incomoda pois eu não tenho vontade de casar como outras mulheres, de ter filhos, apenas gosto de como as coisas podem ser sem tantas responsabilidades. Tenho uma carreira e um futuro de muita dedicação ao trabalho pela frente, mas não quero abrir mão desse amor.

Complexo eu sei. Mas desabafar sempre vale a pena.

 
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