Tempo

domingo, 1 de junho de 2008

A semana passou que nem vi. Como o tempo corre quando o que se quer é tempo. E como corremos com o tempo quando é necessário. Ah, eu corro!

Descobri nesse meio tempo que posso ser quase mil, e nem assim consigo encontrar uma das tantas de mim que identifique quem realmente sou. Apenas vivo, descobri.

Quero mais! Quero correr mais, correr menos, poder escolher o quanto correr, ou mesmo não correr. E posso. Faltava mesmo essa percepção de que minhas escolhas influenciam no agora, no meu presente.

Agora descobri o simples “segredo”. Agora sim, meu presente será aquilo que sou. E o futuro? Ah, com certeza será um presente.

A vitória pela VIDA

sábado, 31 de maio de 2008

O uso de células-tronco embrionárias é um tema complexo que tem causado grande polêmica em razão das disposições adotadas pela Ciência e pela Igreja.


Os cientistas afirmam que o uso das células-tronco embrionárias é bem mais eficaz do que o de células-tronco adultas. As adultas não são capazes de formar todos os tecidos que compõe o corpo humano, enquanto as embrionárias têm grande capacidade de multiplicação e diferenciação, o que beneficiaria muitas pessoas que possuem uma série de celeumas genéticas.


Em contrapartida a Igreja se dispõe como aquela que zela pela vida, ao afirmar haver choque de princípios, alegando não ser possível utilizar o recurso das células-tronco embrionárias, porque é tirada a vida (carga genética) para garantir a dignidade da pessoa humana. Não é, porém, contrária ao uso de células-tronco adultas.


Contudo, apenas nos países em que a utilização de células-tronco embrionárias não é ilegal, as pesquisas puderam evoluir e lá cientistas demonstram já haver progressos com a utilização de células-tronco embrionárias.


O Brasil tem adotado medidas no sentido de incentivar e propiciar recursos para o incentivo de pesquisas e estudos científicos que visem à dignidade da pessoa humana. Exemplo disso é a Lei de Biossegurança, que autoriza a utilização de células-tronco embrionárias para fins terapêuticos e de pesquisas, desde que obedecidos alguns critérios pré-estabelecidos.


O nosso ordenamento jurídico põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Porém, são divergentes os aspectos sobre quando se dá a concepção. Não pretendendo adentrar ao mérito das divergências de posicionamento, há um questionamento ainda mais importante a ser feito: o de qual o questionamento a ser feito. Na verdade incumbe entender se a pergunta certa consistiria em quando começa a vida, ou no que seria realmente legítimo para que houvesse a possibilidade de uma ofensa ao direito à vida.


Acredito que somente o próprio direito à vida é legítimo para possibilitar à ofensa ao direito à vida. Trata de uma colisão de direitos, a do embrião, com direito potencial à vida, e a de seres humanos em tratamento de doenças degenerativas, cujo direito é de preservação da vida.


Entendo ser a questão complexa, porém é notório que a reprodução de células-tronco deve ser incentivada, não devem as autoridades públicas e a população ignorar o fato de que vidas precisam ser preservadas e tais sacrifícios são ínfimos diante dos benefícios que esse tipo de estudo pode trazer para a grande massa que dela necessita.


O Brasil ainda passou, por fim, por seu auge nos debates essa semana. O Supremo Tribunal Federal acaba de confirmar a constitucionalidade da Lei de Biossegurança, ou seja, que está de acordo com os preceitos emanados da nossa lei maior, a Constituição.


Cabe, por fim, a cada um analisar a questão, para que bem informados possamos nos posicionar e lutarmos pelos ideais nos quais acreditamos.

O patético Sistema Prisional Brasileiro

domingo, 18 de maio de 2008






Antes de dar início ao tema, gostaria de colocar uma premissa. Imaginemos que nosso sistema criminal não condena inocentes, é perfeito, só vão encarcerados os criminosos, aqueles culpados pelos atos que cometeram. Sim, imaginemos que aqui não é a historinha da Alice, aquela do país das maravilhas, só lá os inocentes são presos. Premissa posta, vamos ao texto.

A mentalidade dos brasileiros em geral é de que criminosos são a escória da sociedade, devem ser punidos das piores maneiras. Quem se importa com o que um prisioneiro come, com o que ele veste, como é tratado quando fica doente? Ah, isso é coisa para parente de detento, não pra nós, não é mesmo? NÃO, não é mesmo!


Desde seu surgimento (aqui não me compete discutir teorias criacionistas ou evolucionistas) o homem, como ser gregário, vive em grupos. Essa convivência é passível de conflitos, conflitos estes que ao longo do tempo foi-se entendendo que precisavam ser dirimidos para a própria continuidade da humanidade. Abriu mão, o homem, de sua liberdade em prol de uma convivência pacífica em seu grupo, assim os conflitos poderiam ser dirimidos.


Hoje em dia temos a Justiça, através da qual a sociedade é regulada, os conflitos dirimidos. Parte-se do pressuposto que, num sistema criminal, o homem que comete um ato ilícito deve ser punido, para que possa entender que seu ato não condiz com os princípios que regem aquela sociedade, passando assim a ser reintegrado ao convívio social.


Está então totalmente corrompido e deturpado o nosso sistema criminal. Que tipo de reintegração temos oferecido àqueles que infringem as normas? Nenhuma. O sistema criminal é na verdade a “escola do crime”, expressão hoje tão usada.

O ser humano entra no sistema como um doente que tem apenas um resfriado e precisa se recuperar e sai de lá como um doente terminal, que já não tem esperanças na cura.


Nós, sociedade, precisamos entender isso, compreender que nem tudo é tão simples quanto nos mostra a imprensa. Devemos analisar a situação daqueles marginalizados pela sociedade, deixando de lado nossos instintos primitivos de punição como vingança.

Quem disse que crescer não dói?

segunda-feira, 12 de maio de 2008


Curioso crescer. Agente não aprende na escola que crescer dói, que no caminho se machuca, machuca outros, na verdade agente nem aprende que crescer não é apenas aumentar de tamanho. Quem nunca se perguntou quando criança ou perguntou a uma criança o que vai ser quando crescer? A verdade é que ninguém se importa com a fase do “estou crescendo”, apenas com o “cresci”. Não, isso não é justo, porque a verdade é que crescer dói sim, mais pra uns, menos pra outros, mas dói.


Lembro que sempre quis crescer, pra ir embora, fugir de casa, ir pra longe do que me machucava, só o que eu não sabia era que eu tava crescendo e que ia ser mais rápido e mais doloroso do que eu queria realizar aquele desejo tão íntimo. Hoje olho pra trás e o meu desejo é de poder voltar no tempo e avisar a “menina Rosana” que vai doer, que ela não deve esperar tanto dos outros, que seus sonhos não podem ser estragados por confiar demais nas pessoas, queria voltar no tempo e não me deixar apegar tanto à pessoas que no final iriam me virar as costas, mas não posso voltar.


E o hoje? Eu sigo os conselhos que gostaria de ter dado a mim mesma? Não, eu ainda confio nas pessoas erradas, até porque só sei que são erradas no final, e até chegar ao final leva tempo, faz parte do crescimento, que estou convencida não termina nunca: enquanto vivo cresço, enquanto cresço dói.

Declarações de AMOR!

sábado, 10 de maio de 2008

Hoje é um dia muito, muito importante pra mim, completo dois anos de namoro com o cara mais especial do mundo (do meu mundo). Quanto a isso não quero me estender muito, porque tudo que há pra ser dito será dito, mas a dois. Porém, vou deixar aqui registrado publicamente o quanto eu o amo (EU TE AMO DEMAIS SERGINHO) e também para que todos saibam que eu já não sou uma, mas dois corações compartilhando um amor imenso.

Minha mãe, Carol, e meu namorado, Sergio.


Mas vamos lá, amanhã também será mais que especial, porque é o dia de parabenizar a MULHER MAIS IMPORTANTE DA MINHA VIDA, minha MAMÃE!!! Parabéns mãe, saiba que eu te amo muito, você é e sempre será a primeira no meu coração, a pessoa que mais amo no mundo e aquela que quero seguir na vida sempre junto.


“Só tu sabes como

se fazer presente mesmo à distância,

trazer um sorriso na angústia,

ajudar sempre, se doar sempre,

ser dura e ao mesmo tempo justa,

tentar dar bronca e provocar risadas,

trazer felicidade aos que lhe cercam,

transmitir paz e ternura nas palavras,

e amar incondicionalmente.”


Mesa pra dois!

domingo, 27 de abril de 2008

Quem passa ou já passou pela experiência de morara sozinho, sabe o quanto é bom ter seu cantinho, sempre arrumado (ou desarrumado) do seu jeito. Comida então... esquenta qualquer coisa, come na hora que dá vontade, tudo tão livre!

Mas de repente o namorado vem pra passar a semana, que alegria. Os primeiros dias são só chamego, carinho... sair da cama pra quê??? Mas aí o sonho acaba e agente acorda. Arruma uma coisa, ta fora do lugar, arruma denovo, põe roupa na máquina, mais roupa, mais roupa... faz comida, mais comida, nas horinhas certas – seguir a fome alheia é froids! Banheiro bagunçado, vai limpar e ele reclamando que você o explora pra arrumar o quintal, furar parede, colocar o microondas novo no lugar, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!

E tem gente que acha que a solução dos problemas é casar! EU QUERO É NAMORAR, E MUITO... E DE PREFERÊNCIA NAMORAR A DISTÂNCIA!!!!

Não, isso quer dizer que eu não goste dele, eu amo demais. Mas falando sério, quer coisa melhor que o namoro de hoje em dia, aproveitar o melhor do casamento coincidindo como o melhor do namoro. ;)

Consumo e consumismo

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Engraçado como tenho ouvido falar tanto de consumismo de uns tempos pra cá. Mas qual a real proporção do consumo? Como percebemos se nos afeta? E o consumismo? Será que as pessoas conseguem distinguir um impulso compulsivo de comprar da real necessidade de possuir um determinado produto? Essa é a grande questão que devemos nos perguntar antes de realizar determinada compra.



Eu particularmente adoro comprar, me sinto feliz comprando, mas sempre o faço por motivos como o de deixar minha vida mais funcional, seja no dia-a-dia dentro de casa, na faculdade, nos meus relacionamentos. A internet meio que potencializou os instintos de consumo. Tudo que você pensar é só pesquisar e realizar a compra. Nessas horas que agente pensa: como é bom ter cartão de crédito.

Mas se você, assim como eu, adora fazer uma comprinha, passe a refletir por dois minutos e considerar se aquilo fará realmente alguma diferença na sua vida. Você ajuda seu bolso, ajuda a si mesmo controlando seus impulsos, e ainda ajuda o mundo através do consumo responsável.

 
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